Critica: Nanny Mcphee Big Bang

Babá encantada volta em aventura bucólica

 
Sequência da “babá encantada” Nanny McPhee se ampara num humor oscilante entre o comentário irônico leve e o gracejo “pastelão”
Por João Carlos Sampaio | A TARDE
Cinco anos depois do primeiro filme, a “babá encantada” Nanny McPhee (Emma Thompson) está de volta com a sequência "As Lições Mágicas". O filme tem direção de Susanna White, que vem de uma carreira na TV britânica e agora dirige neste longa, além de Emma, um bom elenco, que inclui Maggie Gyllenhaal, Ralph Fiennes e Rhys Ifans.

Ambientada nos tempos da Segunda Guerra Mundial, a trama se dirige ao público infantojuvenil (daí as cópias dubladas) e se ampara num humor oscilante entre o comentário irônico leve e o gracejo “pastelão”, que agrada aos pequenos.

A primeira cena traz a narração de Maggie Gyllenhaal na pele da sua personagem, uma mulher que está sem o marido(convocado para a guerra) e tem de dar conta da fazenda e dos três filhos. Sua fala diz que todos estão se saindo bem, as cenas revelam outra coisa.

Com a chegada de sobrinhos abastados, um casal de crianças que deixa a capital (por causa dos bombardeios) para tentar conviver com os primos, tudo fica ainda mais infernal. Aí é que surge a superbabá Nanny McPhee, que vai tentar controlar tudo e inserir as lições de comportamento, a verdadeira mágica que a narrativa propõe.

Aventura pueril, que traz belas paisagens bucólicas e boa direção de atores, incluindo as crianças do elenco. Sério candidato a exibições sem fim nas sessões vespertinas da TV brasileira.