Novo pôster de último 'Harry Potter' traz Severo Snape

A Warner Bros. divulgou um novo pôster do oitavo e último filme da saga Harry Potter, desta vez, com o professor Severo Snape em destaque.

Neste cartaz, o personagem de Alan Rickman aparece em close e, abaixo da foto, vem escrita a frase: "It All Ends" (Tudo Chega ao Fim).
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 é o último da franquia baseada nos livros de J.K. Rowling. O elenco conta também com Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Raplph Fiennes. A estreia será em julho deste ano.

Diretor divulga foto de Alec Baldwin como roqueiro dos anos 80

O diretor Adam Shankman publicou, nessa terça-feira (31), uma foto de Alec Baldwin em sua página no Twitter. Na imagem, Baldwin e o ator Russell Brand aparecem vestidos como roqueiros dos anos 80. A informação foi divulgada pelo site Pop Eater.

O figurino dos atores foi composto especialmente para o filme Rock of Ages, dirigido por Shankman.
O longa, adaptação de um famoso musical da Broadway com clássicos do rock oitentista, também tem no elenco Tom Cruise, Catherine Zeta-Jones, Mary J. Blige e Gwyneth Paltrow.
Baldwin fará o papel de Dennis Dupree, ex-roqueiro que administra a boate Rock of Ages e tenta a todo custo manter sua fama de rockstar do passado.
 

'Piratas do Caribe 4' supera US$ 250 milhões em bilheteria

Divulgação 
O filme Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas conquistou o público e se tornou o maior sucesso da saga, que já teve outras três produções, com uma arrecadação mundial de US$ 256,3 milhões, segundo a imprensa especializada.

O filme protagonizado por Johnny Depp e Penélope Cruz estreou nas salas de cinema de todo o mundo neste fim de semana com uma novidade: essa é a primeira produção da saga que pode ser vista em 3D.
De acordo com a revista Entertainment Weekly a arrecadação mundial superou os US$ 250 milhões, mas nas bilheterias americanas o filme faturou apenas US$ 90,1 milhões, valor abaixo do obtido com o segundo filme O Baú da Morte, de 2006, que conseguiu US$ 135,6 milhões, e o terceiro No fim do Mundo, que reuniu US$ 114,7 milhões em sua estreia em 2007.
No entanto, nos cinemas dos EUA a nova produção da Disney se colocou no topo da lista de bilheteria do fim de semana e se transformou, por enquanto, na melhor estreia do ano, ao superar os US$ 86,2 milhões que obteve Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio.
Os filmes que mais arrecadaram neste fim de semana, depois de Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas foram: Bridesmaids com US$ 21,1 milhões, Thor com US$ 15,5 milhões, Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio com US$ 10,6 milhões, Rio, com US$ 4,7 milhões, e Padre, com US$ 4,6 milhões.
 

Poesia da vida supera temas obscuros no Festival de Cannes

A miséria humana dominou os 12 dias de maratona cinematográfica nesta 64ª edição do Festival de Cannes. Na hora de conceder a Palma de Ouro, no entanto, o presidente do júri Robert De Niro preferiu uma obra de elevação espiritual, como se quisesse dizer que a vida ainda vale a pena. O grande vencedor da noite foi o americano Terrence Malick, que desconcertou a Croisette com a sua visão poética e melancólica sobre a vida, a morte e outros mistérios do universo em A Árvore da Vida.

Pena que o diretor não tenha comparecido à cerimônia de premiação, realizada neste domingo, para pegar a cobiçada Palma - usando a mesma desculpa para não ter debatido a produção estrelada por Brad Pitt na coletiva de imprensa: "timidez".
Foi uma Palma justa, já que o papel de Cannes é abrir os olhos do público para cinematografias com elementos pouco convencionais. No caso de A Árvore da Vida, é a narrativa. A história da família que perde um dos filhos segue a estrutura de um sonho, sem ordem ou lógica, brindando a plateia com belas imagens e sugerindo não só a contemplação como a reflexão.
Numa era digital, onde filmes já são feitos exclusivamente para a Internet e os telefones celulares, A Árvore da Vida prova que, muitas vezes, nada substitui a experiência numa sala de cinema.
Como a mostra competitiva deste ano privilegiou os temas fortes e sombrios, filmes sobre abuso sexual infantil, abandono de crianças e violência também tiveram destaque na premiação.
Le Gamin au Vélo, dos irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, levou o Grande Prêmio do Júri com a história do garoto que não se conforma em ter sido deixado em orfanato pelo pai. Os belgas dividiram o troféu com Once Upon a Time in Anatolia, onde o turco Nuri Bilge Ceylan faz um retrato detalhado de uma investigação de homicídio.
A violência também dá o tom em Drive, que garantiu ao dinamarquês Nicolas Winding Refn o prêmio de melhor diretor, pelo retrato visceral do motorista (Ryan Gosling) que dirige criminosos em fuga.
Um filme injustamente ignorado na premiação foi Michael, do austríaco Markus Schleinzer, que descreve com frieza perturbadora a situação de menino que é vítima de abuso sexual e mantido no porão de quem o sequestrou. O tema, no entanto, também é abordado no filme francês Polisse, que rendeu a Maiwenn, o Prêmio do Júri, ao narrar os dramas registrados numa delegacia de menores.
A presença de um ator vestido de Charles Chaplin, dentro do Grand Théâtre Lumière, já sinalizava que The Artist, do francês Michel Hazanavicius, não sairia do balneário de mãos abanando. E nem poderia. Jean Dujardin foi ovacionado pela plateia ao subir ao palco para receber a estatueta de melhor ator. No papel de um astro do cinema mudo, ele é a prova de que um ator não precisa necessariamente de palavras.
Edição de 2011 se destaca pela qualidade
The Artist já desponta como um dos fortes candidatos ao Oscar de 2012 - não só pela sua qualidade, mas por proporcionar uma viagem pela Hollywood dos anos 20 e 30. Em todas as sessões do festival, o público riu, chorou e aplaudiu generosamente esse filme mudo, rodado em preto e branco, que é uma homenagem singela à história do cinema.
Como melhor atriz, Cannes premiou a americana Kirsten Dunst, pela performance como a noiva em crise existencial às vésperas do fim do mundo de Melancholia. Ela está bem no papel, mas talvez a escolha tenha sido uma resposta do júri à punição recebida pelo diretor do filme, Lars von Trier. O dinamarquês foi declarado "persona non grata" pelo infeliz comentário de que simpatizava com Adolf Hitler na coletiva de seu filme, apesar de ter se desculpado após o ocorrido.
O troféu de roteiro ficou com Footnote, do israelense Joseph Cedar, pela história de rivalidade entre pai e filho que atuam no meio acadêmico. Um dos melhores momentos do filme ocorre quando o pai descobre quem está por trás de sua indicação a um prêmio, juntando as peças em sua cabeça ¿ algo difícil de um roteiro estabelecer, sem que o personagem fale o que está pensando. Só por esta cena, o filme já merecia ser agraciado.
A premiação encerra uma bela edição de Cannes, onde prevaleceu a qualidade nos filmes da competição, o que nem sempre é uma regra. Não por culpa do festival, mas da safra de filmes disponíveis que precede cada seleção. Até os diretores estreantes surpreenderam positivamente, como Markus Schleinzer (com Michael) e a australiana Julia Leigh (com Sleeping Beauty), com obras que apontam para uma carreira promissora.
Além dos nomes expressivos premiados, não houve grandes decepções entre os diretores de grife. Como o italiano Nanni Moretti (com Habemus Papam), o finlandês Aki Kaurismaki (com Le Havre) e o espanhol Pedro Almodóvar (com La Piel que Habito), ainda que este último continue não conseguindo a aclamação de títulos anteriores, como Fale com Ela (2002) ou Volver (2006).

Definido o diretor de A Hospedeira

Crepúsculo foi apenas a porta de entrada da autora Stephenie Meyer no cinema. Outro de seus best sellers, A Hospedeira, em breve será também adaptado para as telonas. O longa-metragem acaba de ter definido o diretor.

Andrew Niccol (foto), de Gattaca - Experiência Genética e Simone, será o responsável pela direção. Curiosamente, trata-se de um retorno à função. Escolhido pela própria autora, fã de seu trabalho como roteirista em O Show de Truman, Niccol escreveu o roteiro e seria o responsável pela direção. Entretanto, o atraso no início das filmagens fez com que deixasse o projeto para assumir a ficção científica Now. Com as filmagens já encerradas e a saída de Susanna White (Nanny McPhee e as Lições Mágicas), sua substituta, o caminho ficou aberto para o retorno.

"Ter Andrew no comando é incrivelmente revigorante para quem acredita na visão de Stephenie Meyer neste filme", declarou Kimberly Fox, uma das responsáveis pela negociação do filme no Festival de Cannes.

A Hospedeira será focado na adolescente Melanie Stryder, capturada por alienígenas que invadiram a Terra. Os seres de outro planeta invadem os humanos de forma a eliminar, aos poucos, sua personalidade e consciência. A responsável por este trabalho em Melanie é Wanderer, que ao conhecer a vida da jovem resolve preservá-la.

A intérprete tanto de Melanie quanto Wanderer será Saoirse Ronan (Um Olhar do Paraíso). O longa-metragem ainda não tem data marcada para o início das filmagens, mas a intenção é que chegue aos cinemas em 2012.

De Velozes & Furiosos 5 para novo O Exterminador do Futuro

Confirmado! Justin Lin (foto), diretor de Velozes & Furiosos 5 - Operação Rio, será o responsável pelo próximo filme da série O Exterminador do Futuro.

Lin tem sido cotado para a função desde o ano passado, quando o fundo de investimentos Pacificor adquiriu os direitos sobre a série. Sem qualquer experiência anterior no cinema, o grupo resolveu repassar os direitos de produção dos dois próximos filmes. Após uma intensa disputa, que contou com as presenças de Universal, Sony e Lionsgate, quem levou a melhor foi a pequena Annapurna Films.

O valor da negociação ainda é mantido sob sigilo, mas estima-se que tenha sido em torno de US$ 20 milhões. Trata-se da mais nova aquisição feita por Megan Ellison, a milionária filha do fundador da Oracle, Larry Ellison, que tem apenas 25 anos e está no comando da produtora.

Até o momento sabe-se apenas que a Annapurna adquiriu um pacote que traz Justin Lin como diretor, Robert Cort (Noiva em Fuga) como produtor e Arnold Schwarzenegger (True Lies) no elenco. Não há ainda previsão sobre quando O Exterminador do Futuro 5 será lançado nos cinemas.

'Thor' acerta nas explosões mas perde ritmo na edição

Vamos começar essa história pelos créditos finais. Vestidos com os óculos 3D gentilmente cedidos por aquele ingresso "um pouco" mais caro, assistimos a um espetáculo deslumbrante, um passeio por nebulosas, galáxias, estrelas e planetas. Experiência que poucos planetários conseguem reproduzir assim de forma tão grandiloquente. Segue-se à essa imagem os nomes de quem produziu o filme e, tendo a paciência que todo fã de super-herói tem em esperar a derradeira cena pós créditos, ficamos diante de uma infinidade de nomes, em equipes gigantes responsáveis pela "modelagem", "textura", "iluminação", finalização em "CG", "animação" e toda essa parte de efeitos especiais que, em Thor, consegue ser ainda mais gigante que o enorme moço que o interpreta.

Mais do que surpreendidos pelo bem-elaborado espetáculo tridimensional nessa viagem sideral, curioso mesmo é ver que esse calhamaço de créditos pertence a filme de Kenneth Branagh, diretor e ator inglês conhecido por sua consanguinea afeição aos dramas familiares Shakespereanos e, portanto, ao balé do teatro, às métricas e às palavras marinadas pela pompa e poeira dos livros de capa dura.
É de Branagh, portanto, a direção do super-herói Marvel cujo drama existencial mais se aproxima dessas tempestivas relações de amor e ódio entre pais, filhos, irmãos e, claro, do amor impossível, elementos presentes nos versos do Bardo do Avon. Com todo esse material em mãos, e estamos falando tanto do potencial épico quanto dos efeitos especiais, o diretor cria um filme tão ostentoso e pirotécnico quanto cansativo.
O filme, que resgata o Thor tal como os fãs o conhecem nos quadrinhos quando Stan Lee puxou o personagem para debaixo de seu guarda-chuva, nos introduz à mitologia nórdica própria dos personagens. Filho de Odin (aqui interpretado por um Anthony Hopkins cansado o suficiente para o papel de rei em dias de repasse de trono) e irmão de Loki (Tom Hiddleston), Thor é o loiro bruta-montes que, tão grande e perfeito que é, não merece o título de homem-armário, mas sim de homem-closet. Interpretado pelo gigante e bem-nascido Chris Hemsworth (1,91m e 0% de gordura corporal), Thor nos convence tanto no papel do rapaz mimado, quanto no momento do príncipe exilado.
Herdeiro direto ao trono de Asgard, ele é afeito a uma boa briga quando munido de seu martelo Mjolnir (não tente pronunciar) e, cego de orgulho, não percebe que perde a confiança de seu pai, o Rei Odin, quando provoca uma possível nova guerra com os Gigantes de Gelo de Jotunheim. Resumindo: Sem tempo ou paciência para as crises de menino brigão de Thor, e sob o pretexto do sábio que tudo antecipa, Odin envia seu filho predileto à Midgard, popularmente conhecida como o planeta Terra, lugar certo para ele ficar de castigo.
E aí começamos a ver um filme entrecortado em dois espaços que se desencaixam na ilha de edição: o primeiro com as cenas dos terráqueos gente-boa e engraçados, e o segundo dos embates teatrais no olimpo nórdico e dourado de Asgard. Branagh se mostra particularmente interessado nesse segundo território, coloca a câmera em diagonal, faz precisas marcações de cena, capricha na dramaticidade. Peca quando não dá a mesma atenção a nós, mortais, aqui personificados na lente cor de caramelo de Natalie Portman, a Jane Foster no papel da cientista sensual com camisa de flanela. E por vários momentos nos sentimos tão deslocados do filme quanto Thor em seus primeiros minutos na Terra.
O vai-e-vem entre Shakespeare e Stan Lee esgota um pouco. O Papa é pop, mas nem tanto. Vale lembrar também que, em semana de casamento real, essa nossa proximidade com a hierarquia feudal não deve ser assim tão fora de sincronia.
Importante notar, porém, que todos os méritos do filme, além da escolha perfeita de Hemsworth para o papel-título, acontecem porque o diretor sabe explorar esse verve explosiva de seus personagens quase vikings. O martelo todo-poderoso do personagem cumpre sua função de arma de destruição em massa, o balé bélico funciona na medida que dá para manipular os personagens de computação gráfica e nossos tímpanos sentem a pressão.
Ok, alguns efeitos especiais deixam a desejar - ah sim, o cinema industrial da computação gráfica nos deixou exigente com esse tipo de artifício (?) narrativo -, mas no grosso dá pra dizer que os efeitos preenchem as lacunas quando o roteiro entra em descompasso, algo que não é assim tão raro.
E aos que vão ficar sentados esperando a sempre aguardada "cena do próximo capítulo" típica dos filmes de super-heróis, só um recado: espere mais atenção em Os Vingadores para personagens pouco explorados em Thor.